Do latim pactum "acordo, contrato, aliança", o termo “pacto” refere-se a um acordo formal entre duas ou mais partes, que pode ser de natureza política, social, religiosa ou económica. A intenção é criar um compromisso mútuo entre os signatários.
Não é a primeira vez que se propõe um Pacto de Nação para Angola. Algumas personalidades políticas e religiosas angolanas vêm lançando ao longo dos tempos, e principalmente depois das primeiras eleições (1992), a formação de um Pacto de Nação, algumas, para se aplicar a lei das autarquias, outras, para resolver os graves problemas sócio-económicos do país.
Hoje e agora, é urgente a necessidade de se reunir à mesma mesa recheada de cola e gengibre e uma kisângwa de raiz de mbudi, os partidos da situação e os da oposição, as entidades religiosas, representantes da sociedade civil e associações económicas, profissionais e culturais, bem como autoridades tradicionais.
A reunião das entidades acima elencadas será uma oportunidade para abordar as questões sociais, económicas e políticas que nos afligem e possibilitar a resolução serena de divergências e a busca pelo objetivo comum de pacificação das mentes atormentadas pela fome.
Precisamos de constituir amanhã mesmo um PACTO NACIONAL PARA SALVAR ANGOLA E OS ANGOLANOS.
Em Angola, neste preciso momento, verifica-se um interesse comum aos mais de 30 milhões de Angolanos: pacificar os espíritos juvenis e combater a pobreza crónica e a fome de muitas famílias. Os dois objectivos estão absoluta e inequivocamente interligados.
O Pacto de Nação pode exercer um papel fundamental na coesão social, e será um estímulo à cooperação e colaboração entre o governo, a oposição e a população em geral. O fundamento de um Pacto de Nação consiste na determinação das bases para uma sociedade coerente, interconectada e onde haja mais solidariedade. É urgente trabalhar para uma rede de cooperação nacional que induza a produtividade agrícola e o bem-estar da população.
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