O caso envolvendo o secretário-geral da Assembleia Nacional, Pedro Agostinho de Neri, continua a ganhar notoriedade, mas a instituição legislativa ainda não se pronunciou sobre as denúncias que envolvem o poderoso dirigente em alegados esquemas de subfacturação e desvio de verbas públicas.
Fontes internas revelam que Neri, apontado como detentor de uma rede de influência dentro da Assembleia, mantém contratos milionários adjudicados sem concursos públicos e com empresas ligadas diretamente ao seu círculo pessoal. Apesar das múltiplas denúncias, a presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, não se manifestou sobre a situação, reforçando a percepção de proteção institucional ao secretário-geral.
Segundo relatos, Pedro de Neri terá declarado, em tom de desafio, que só deixará o cargo após as eleições, e somente se Carolina Cerqueira abandonar o Parlamento, gesto que tem alimentado a indignação de analistas políticos e membros da sociedade civil.
O silêncio do Parlamento, num momento em que o caso se intensifica, levanta questões sobre a transparência e a responsabilização das instituições públicas. Especialistas alertam que a falta de reação oficial pode minar a confiança da população na Assembleia e aprofundar a percepção de promiscuidade entre poder político e interesses privados.
Até ao fecho desta edição, não houve qualquer posicionamento oficial do Gabinete da Presidente da Assembleia Nacional sobre as alegações. O caso segue sob vigilância da opinião pública e continua a ser tema de debate crescente nas redes sociais e meios de comunicação nacionais.
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