setembro 20, 2025
Luanda — Milhares de passaportes biométricos adquiridos pelo Estado angolano, ao custo de 139 milhões de dólares, encontram-se abandonados e a deteriorar-se em armazéns da Boavista, em Luanda. O material, financiado pelo banco húngaro Exim e fornecido pela empresa Any Security Printing Company, incluía passaportes eletrónicos, sistemas de registo e estações biométricas, todos reconhecidos pela Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO).
Fonte: Club-k.net
Após investimento de USD 139 milhões de dólares
O projeto, que representava um avanço tecnológico e garantia maior segurança contra fraude, acabou suspenso. Fontes ligadas ao processo denunciam que a decisão teria partido do ministro do Interior, Manuel Homem, e do diretor-geral do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), José Coimbra Baptista Júnior, que ordenaram o desmantelamento da sala de operações e o armazenamento dos documentos e equipamentos, sem qualquer utilização prática.
As mesmas fontes alegam que a medida visaria abrir espaço para um novo contrato, avaliado em mais de 100 milhões de euros, desta vez com a Casa da Moeda de Portugal, levantando suspeitas de favorecimento e de irregularidades na gestão dos recursos públicos.
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