O clima é de incerteza e tensão nos corredores do Governo Provincial de Luanda.
Fontes próximas à administração, citadas pelo Agita News, revelaram que o governador Luís Nunes da Fonseca prepara-se para promover uma onda de exonerações que poderá atingir três figuras centrais das administrações municipais da capital: Milca Caquesse (Ingombota), Orlando Paca (Maianga) e José de Oliveira Bastos (Hoji-ya-Henda).
Segundo as mesmas fontes, o governador está decidido a intervir diante das sucessivas críticas, intrigas políticas e disputas internas que minam o desempenho das administrações locais.
🔻 Maianga: Orlando Paca sob fogo dos munícipes.
No epicentro das tensões está o administrador da Maianga, Orlando Paca, que tem sido duramente criticado pelos munícipes nos últimos dias. As queixas apontam para má gestão e distanciamento das preocupações locais, o que estaria a fragilizar a imagem do governo municipal e a gerar desconforto dentro do próprio MPLA em Luanda.
🔻 Ingombota: Milca Caquesse e o jogo perigoso da influência.
Outro nome sob forte escrutínio é o da administradora da Ingombota, Milca Caquesse, cuja atuação tem levantado suspeitas de ambição desmedida e uso de ligações políticas para escalar cargos.
Fontes ouvidas pelo Agita News afirmam que Milca tem invocado a sua relação pessoal com a vice-presidente do MPLA, Mara Quiosa, apresentando-se como candidata natural à governação do Bengo.
Esse comportamento, descrito como “insubordinado e politicamente imprudente”, teria chegado ao conhecimento direto do governador Luís Nunes, que, segundo as fontes, planeia exonerá-la antes que a situação se torne insustentável.
“O governador prefere afastá-la agora e colocar alguém que dê continuidade aos trabalhos administrativos, sem envolvimento em lobbies políticos”, confidenciou uma fonte governamental ao Agita News.
🔻 Hoji-ya-Henda: críticas, arrogância e polémicas pessoais
O terceiro nome em risco é o de José de Oliveira Bastos, administrador do Município do Hoji-ya-Henda, alvo de críticas severas dos próprios funcionários e da população local.
As reclamações vão desde postura autoritária até conflitos internos e má gestão de pessoal.
Ainda segundo informações apuradas pelo Agita News, há denúncias sobre condutas impróprias no ambiente de trabalho, envolvendo relacionamentos pessoais dentro da administração, o que teria agravado o desgaste do gestor junto ao executivo provincial.
REESTRUTURAÇÃO IMINENTE
De acordo com as fontes consultadas, o governador Luís Nunes da Fonseca pretende anunciar as substituições de forma gradual, evitando turbulência política imediata, mas com o objetivo claro de restaurar a disciplina, a ética e a autoridade institucional nas administrações municipais.
Nos bastidores do governo provincial, fala-se que as mudanças são inevitáveis, e que Luanda pode assistir, a qualquer momento, à maior reestruturação política desde o início do mandato de Luís Nunes.
“Estas exonerações não são apenas administrativas, são um recado direto a quem pensa que as administrações municipais são extensões de feudos pessoais”, comenta uma fonte do Agita News próxima ao gabinete do governador.
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