Nelson Bonito | Menongue O Hospital Geral do Cubango (HGC) atendeu, desde o mês de Janeiro até Outubro do corrente ano, 494 casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e destes 12 acabaram por morrer, informou ontem o director-geral da referida unidade sanitária.
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Frederico Juliana disse estar muito preocupado com o aumento de casos de AVC a nível do Cubango, o que já constituiu um sério problema de saúde. Segundo o gestor hospitalar, além dos 494 casos de AVC, o Hospital Geral do Cubango atendeu, no mesmo período, 197 pacientes com hipertensão arterial, reflectindo, assim, uma tendência de crescimento de doenças cardiovasculares que afectam cada vez mais a população local. A hipertensão arterial, explicou, é uma doença evitável, desde que, se adoptem medidas preventivas adequadas.
“Mesmo quando há antecedentes familiares, é possível evitar a doença com hábitos saudáveis e acompanhamento médico regular”, explicou. Entre as recomendações, o médico alertou a necessidade de se evitar o estresse, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, ter uma alimentação equilibrada, sobretudo à base de legumes, verduras, grãos, frutas, peixes e carnes brancas e praticar exercícios físicos regularmente.
O director do Hospit Geral do Cubango lembrou ainda sobre a importância das consultas regulares de controlo da pressão arterial, tanto para quem já tem diagnóstico da doença como para aquelas pessoas aparentemente saudáveis. Frederico Juliana aconselhou a todos que sofrem de pressão alta devem medi-la frequentemente, e quem não tem o problema, deve fazê-lo pelo menos a cada seis meses.
O Hospital Geral do Cubango, disse, não tem capacidade para dar resposta ao atendimento de casos de AVC devido à falta de especialistas em Neurologia e Neurocirurgia. Por essa razão, muitos doentes são transferidos para outras províncias, com realce para Huíla, Bié, Huambo e Luanda, a afim de obterem uma melhor assistência médica e medicamentosa.
Já o Hospital Municipal de Menongue registou cinco óbitos, dos quais três por malária complicada e dois por sarampo, de acordo com dados avançados pelo chefe do Banco de Urgência daquela unidade, Maurício Pombal.
Fonte: Jornal de Angola
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